Ovo, devo ou não comer?

Nutricionista Christine Melcarne. Atendimento no Rio de Janeiro, em Consultórios em Botafogo e na Barra da Tijuca

Ovo, devo ou não comer?

outubro 23, 2012 Alimentação na Infância Alimentação Saudável Saúde na mídia 0
Quantas vezes escolhemos um macarrão instantâneo ou uma lasanha pronta porque estamos com pressa ou mesmo com preguiça de fazer algo para comer? Por que nunca pensamos em fazer um ovo? Mexido, omelete, pochê, cozido, mais prático e gostoso não há!
Conhecido por ser um alimento de baixo custo e de alta qualidade, o ovo é fonte de folato, riboflavina, selênio, colina e vitaminas A, D E, K e B12, sais minerais (ferro, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre, cobre e zinco), proteína e lipídeo, que tornam biodisponíveis importantes nutrientes, como luteína e zeaxantina, associadas com a prevenção da degeneração macular, além de fonte de gorduras saturadas e colesterol.
Ah! Ai está o problema para muitos! O ovo é fonte de colesterol!
Vamos desmistificar isso:
Um ovo contém de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do tamanho. É muito colesterol, não é?  Mas o que os estudos apontam e o que a Sociedade Brasileira de Cardiologia, relata é que o impacto do consumo de ovos sobre o aumento de colesterol sanguíneo depende da capacidade que cada pessoa tem em absorver colesterol. Na realidade, somente 15 a 20% da população é sensível às concentrações de colesterol na dieta, ou seja, o impacto do consumo de alimentos ricos em colesterol como os ovos sobre o colesterol sanguíneo é muito pequeno. O único adendo da recomendação é quanto ao preparo, que deve ser preferencialmente com pouco ou sem gordura de adição.
Em resumo, você deve sim introduzir o ovo pelo menos 2 vezes na semana no seu cardápio. 
Que tal um omelete hoje?
Fonte:
Santos R.D., Gagliardi A.C.M., Xavier H.T., Casella Filho A., Araújo D.B.; Cesena F.Y., Alves R.J. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (HF). Arq Bras Cardiol 2012;99(2 Supl. 2):1-28


A presente orientação não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.